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Donald Trump queria retirar os Estados Unidos da NATO durante o seu primeiro mandato, mas foi repetidamente dissuadido por altos funcionários da administração. Para um possível segundo mandato na Casa Branca, o candidato presidencial republicano em 2024 já está a discutir como poderá realmente conseguir isso, se as suas exigências não forem satisfeitas pela NATO. Ele e os seus aliados especialistas em política também estão a imaginar como poderá reduzir drasticamente o envolvimento americano para apenas uma posição de “prontidão” na NATO, nas próprias palavras de Trump. Quando o ex-presidente discutiu em privado o papel dos Estados Unidos na aliança militar transatlântica este ano, Trump deixou claro que não quer que os escalões superiores de uma segunda administração sejam compostos por “amantes da NATO”, segundo duas fontes. que o ouviram fazer tais comentários. O ex-presidente fez este tipo de ataques à aliança de longa data durante conversas relacionadas com a guerra russa em curso na Ucrânia. Trump, dizem as fontes, continuou a expressar abertura para retirar completamente os EUA da NATO. No entanto, Trump sugeriu que isto poderia ser evitado se a aliança – que Trump certa vez chamou de “obsoleta” – cedesse às suas mais recentes exigências. Isto incluiria o seu desejo de que os membros não americanos aumentassem ainda mais e acentuadamente as suas despesas com a defesa, e de uma reavaliação do princípio fundamental de que um ataque a um membro equivale a um ataque a todos.
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